sábado, 7 de novembro de 2009

Mãe, eu quero uma moto.


Hoje eu entedi o porquê de se ter uma moto nessa cidade grande e cheia de carros. Durante O trânsito infernal na BR (devido ao protesto dos fervorosos detranenses), os únicos não prejudicados foram os inteligentes motoqueiros, que desviavam por-todos-os-lados a fim de chegar à tempo em seu destino final. Acho até que os espertos e bem sucedidos motoqueiros passavam zombando de mim, porque eu bem que percebi aquele sorrisinho no canto da boca, sabe? Aquele sorriso malicioso e de deboche. Tá bom, eu confesso que no lugar deles também estaria com esse sorriso no canto da boca. Porque as pessoas dentro dos ônibus (e nisso eu me incluo) e dos carros mostravam-se desesperadamente irritadas com toda aquela lentidão no andamento do tráfego (e nisso eu também me incluo). E o calor? Não, quem ontem não acreditava em aquecimento global deve ter acabado o dia pensando nas suas metas de redução de emissão de carbono porque, meu amigo, dentro do ônibus, naquele sol entre 10h-12h30, estava no mínimo 35 graus (eu disse, no mínimo!). E a pessoa aqui, pensando "Ah, vou no meu assento preferido, mesmo que seja no lado do sol...só vai durar pouco tempo mesmo...o caminho da várzea é um pouco mais longo pra chegar na Universidade e o trânsito é na BR, inclusive eu tô com meu mp4, posso ir ouvindo uma musquinha (Alceu na década de 70)...vai ser tranquilex..." PUTAQUEOPARIU, vai ter pensamento positivo assim lá no Butão! Era só eu ter raciocinado um pouco...porque TODOS os carros desviaram e foram pelo caminho do Barro-Várzea. :~~~~~~~~ Fiquei duas horas e trinta minutos no lado do sooool, torrando, suando, suando e suando litros, sem me concentrar nas músicas (mentira, me concentrei em "Talismã", a primeira versão, lindamente cantada por Alceu e Geraldo). A bateria do mp4 acabou, subiram dois velhinhos, ofereci meu lugar, suei em pé, eles não pediram para segurar meus livros, cada curva era uma emoção diferente, até que (graças a Jeová-Rei) cheguei na Universidade. Corri para a biblioteca pra tomar um arzinho gelado, pensando em me mudar pra várzea.

Conclusão do dia: Mãe, eu quero uma moto.

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